O trabalho, a casa, os filhos, o marido, a pós graduação, o mestrado, a Missa, a associação, o apostolado, o voluntariado, o shopping com as amigas, o teatro com o esposo.
Podem ser todas essas as coisas que uma mulher faz; podem ser só ..."a casa, os filhos, o marido.." e ainda assim ela continua mulher e inteira.
O que o feminismo vem tirar da mulher é este poder de decisão de ficar em casa, de ser dedicada ao lar. Para o feminismo maluco que paira sobre a sociedade, a mulher precisa ser cada vez mais "igual" ao homem, abandonando as tarefas do lar, a própria maternidade. Quanto a nós: Deus nos livre!
A mulher trabalha e pode fazê-lo, mas é preciso ter cuidado, porque o trabalho da mulher está sendo usado como ferramenta de destruição da família.
A mulher conservadora escolheu o universo feminino em sua total dignidade e verdadeira natureza. E nada disso tira dela a sua beleza e dignidade, nem a faz pior ou inferior ao homem. Ao contrário, a mulher é um complemento ao homem, e os dois possuem naturezas diferentes e especificidades diferentes. Cada um tem seu papel dentro da sociedade, e de forma alguma existe um demérito em ser um ou outro.
Tal pensamento cria asas nas cabelas das feministas que insistem em dizer que é necessário uma igualdade maquiavélica entre homem e mulher, e por conta disso, as mulheres têm sido tomada por uma gana de se sobressaírem, que acabam por assumirem uma masculinização de sua forma, de suas decisões e de seus próprios conceitos.
Quando, na verdade, a mulher é e precisa aceitar ser só mulher, e entender que ser mulher já abraça uma complexidade ímpar e cheia de beleza e céu! Ela é mãe, é esposa dedicada, é uma profissional coerente, é amiga, feminina, vaidosa e, acima de tudo, uma guerreira. Sobretudo quando nossa maior luta é contra essa reengenharia social que se instaura lentamente nas mentes das pessoas, na tentativa de reduzir a mulher a um objeto de poder e transformá-la numa "classe dominante" diante dos seus "inimigos homens".
A mulher conservadora, hoje é esta que se nega a desobedecer à ordem natural e belíssima de ser mulher. E é pensando em combater todo tipo de mal contra a família, contra a própria dignidade da mulher, que surge esta associação. Não queremos ser reconhecidas, ou mesmo um status em algum lugar. O que queremos é deixar bem claro que somos mulheres que acreditam na família, que acreditam que ser mulher é uma dádiva maravilhosa e que se completa de maneira incrível, natural e sobrenatural, com o homem! Queremos deixar bem claro que existe uma magnífica e mística submissão ao homem e, uma vez que sabemos da nossa função como vocação feminina, tal submissão não nos causa, senão, uma alegria imensa em poder fazer parte de algo grandioso: a construção de uma nação que sabe o que é bom, real e verdadeiro.
Eis o retrato da mulher conservadora de hoje!
Terminemos com a voz do Pastor, S.S. Papa Pio XI, em sua Encíclica Casti Connubii, nos diz:
"Com este mesmo amor se devem conciliar tanto os outros direitos como os outros deveres do matrimônio, de modo que sirva não só como lei de justiça mas também como norma de caridade aquela palavra do Apóstolo: “O marido dê à mulher aquilo que lhe é devido; igualmente a mulher ao marido” (1 Cor 7, 3).
Ligada, enfim, com o vínculo desta caridade a sociedade doméstica, florescerá necessariamente aquilo que Santo Agostinho chama a ordem do amor. Essa ordem implica de um lado a superioridade do marido sobre a mulher e os filhos, e de outro a pronta sujeição e obediência da mulher, não pela violência, mas como a recomenda o Apóstolo com estas palavras: “Sujeitem-se as mulheres aos seus maridos como ao Senhor; porque o homem é cabeça da mulher, como Cristo é cabeça da Igreja”. (Ef 5, 22-23).
Tal sujeição não nega nem tira à mulher a liberdade a que tem pleno direito, quer pela nobreza da personalidade humana, quer pela missão nobilíssima de esposa, mãe e companheira, nem a obriga a condescender com todos os caprichos do homem, quando não conformes à própria razão ou à dignidade da esposa, nem exige enfim que a mulher se equipare às pessoas que se chamam em direito “menores”, às quais, por falta de maior madureza de juízo ou por inexperiência das coisas humanas, não se costuma conceder o livre exercício dos seus direitos; mas proíbe essa licença exagerada que despreza o bem da família, proíbe que no corpo desta família se separe o coração da cabeça, com grande detrimento de todo o corpo e perigo próximo de ruína. Se efetivamente o homem é a cabeça, a mulher é o coração; e, se ele tem o primado do governo, também a ela pode e deve atribuir-se como coisa sua o primado do amor".